A Contextualização da Fitoterapia na Saúde Pública
DOI:
https://doi.org/10.17921/1415-5141.2015v19n1p%25pResumo
Conceitua-se planta medicinal como uma espécie vegetal utilizada com fins terapêuticos, podendo ser cultivada ou não. Já fitoterápico é um produto que se origina de planta medicinal, ou de seus derivados, utilizados com finalidade profilática, curativa ou paliativa. Tendo em vista o grande aumento e uma tendência da utilização de produtos naturais na profilaxia e tratamento de enfermidades e promoção da saúde, objetivou-se neste trabalho compreender e elucidar a inserção desta modalidade no Sistema de Saúde do Brasil, ou seja, no Sistema Único de Saúde (SUS). Realizou-se, portanto, uma revisão bibliográfica com foco nos aspectos das políticas de saúde que regulamentam e implementam a utilização de plantas medicinais e fitoterápicos no SUS. Pode-se observar com esta pesquisa que ainda são escassos os trabalhos que tratam dessa modalidade terapêutica, e que os profissionais e usuários da fitoterapia ainda possuem conhecimentos vagos ou insuficientes para a prescrição correta de fitoterápicos. Embora, já se possa perceber um aumento no interesse por parte dos profissionais da saúde no que tange à capacitação e educação continuada quando se trata deste tema. Logo, conclui-se que a fitoterapia é uma modalidade de valor inestimável para a humanidade, entretanto, deve-se buscar cada vez mais conhecimentos sobre os aspectos farmacológicos, químicos e toxicológicos das plantas medicinais e seus derivados. Assim, com profissionais qualificados e apoio político adequado é possível desenvolver projetos de Fitoterapia na Atenção Primária à Saúde.