Alterações Cerebrais e Análise Histopatológica dos Emaranhados Neurofibrilares na Doença de Alzheimer
DOI:
https://doi.org/10.17921/1415-5141.2014v18n1p%25pResumo
A Doença de Alzheimer - DA é um distúrbio progressivo da memória e outras funções cognitivas, tornando-se foco de atenção e estudo, tendo em vista o aumento de sua prevalência na população mundial. Esta patologia caracteriza-se pelo achado anátomo-patológico do acúmulo de placas senis e dos emaranhados neurofibrilares no tecido cerebral. A presente revisão faz uma abordagem sobre a DA e as principais alterações cerebrais, como os emaranhados neurofibrilares que se formam a partir do colapso do citoesqueleto neuronal decorrente da hiperfosforilação da proteína Tau, realizando uma abordagem histopatológica desta estrutura. A pesquisa foi realizada a partir de uma revisão bibliográfica da literatura especializada, sendo consultados artigos científicos localizados nas bases de dados Medline, Scielo, Lilacs e o portal de Periódicos CAPES publicados até 2011, utilizando como descritores: Doença de Alzheimer, Emaranhados Neurofibrilares, Proteína Tau e adicionalmente consulta de livros acadêmicos para complementação das informações sobre as alterações histopatológicas dos emaranhados neurofibrilares. Os critérios de inclusão foram: artigos clínicos originais e revisões que apresentassem dados referentes aos distúrbios causados pela DA. A DA é a principal manifestação das demências nos idosos. Histologicamente ocorrem o aparecimento das placas senis e dos emaranhados neurofibrilares, considerado, hoje, o marcador neurofisiopatológico mais conhecido da DA. Estudos demonstram que a proteína Tau nesta patologia encontra-se modificada pela hiperfosforilação, fator este que ocasiona o aparecimento dos filamentos helicoidais, fundamento de base da neurofibrilas no tecido cerebral.