Escolas indígenas e autonomia: um olhar a partir da teoria do controle cultural

Autores

  • Darci Secchi

DOI:

https://doi.org/10.17921/1415-5141.2003v7n1p%25p

Resumo

Todas as sociedades humanas dependem de recursos externos para viabilizar a sua autonomia e o seu desenvolvimento. A instituição escolar tem sido um importante elemento cultural externo incorporado ao cotidiano das sociedades indígenas contemporâneas. A escola indígena lhes disponibiliza conteúdos energéticos, organizativos e informativos até então inacessíveis e pode transformar-se numa instituição facilitadora da autonomia ou promotora de dependências. A escola adequada será aquela que lhes ensejará o controle crescente sobre si e sobre outros elementos culturais apropriados no convívio intersocietário. Esse controle materializa-se na tomada de decisões acerca das estratégias de ingresso, de administração e de aplicação dos recursos angariados, na definição dos conteúdos curriculares e na escolha do “perfil docente” dos seus professores. O exercício crescente do controle da escola pelas sociedades ameríndias qualifica a instituição escolar como mais um instrumento de luta para a sua autonomia, liberdade e desenvolvimento.

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Publicado

2015-07-03

Como Citar

SECCHI, Darci. Escolas indígenas e autonomia: um olhar a partir da teoria do controle cultural. UNICIÊNCIAS, [S. l.], v. 7, n. 1, 2015. DOI: 10.17921/1415-5141.2003v7n1p%p. Disponível em: https://uniciencias.pgsscogna.com.br/uniciencias/article/view/1275. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos